O apoio do Papa à união de homossexuais foi recebido com aplausos e também com surpresa entre o aplauso e a surpresa, depois de Francisco ter defendido o direito à constituição de família por partes dos casais homossexuais, num documentário que estreou no Festival de Cinema de Roma.

“Os homossexuais têm o direito a pertencer a uma família. São filhos de Deus e têm direito a uma família (…) Temos de criar uma lei de união civil. Assim beneficiam de protecção legal”, disse o Papa Francisco.

“Esta é uma demonstração clara de um princípio fundamental, que é o princípio da não discriminação”, reagiu António Guterres, secretário-geral da ONU.

Já Francis DeBernardo, director da organização norte-americana de apoio a católicos da comunidade LGBT, New Ways Ministry, mostrou-se “surpreendido” de forma positiva.

“Não esperaria uma declaração destas de um Papa nas próximas duas gerações pelo menos,” afirmou Francis DeBernardo.

Ao defender o direito a constituir família, o Papa Francisco mantém a figura do casamento reservada às uniões entre um homem e uma mulher. No caso dos homossexuais defende que é preciso criar uma “união civil para proteger legalmente” as relações entre pessoas do mesmo sexo.

Para a Igreja Católica, as relações homossexuais são, segundo posição oficial, contra a lei moral natural.

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