O candidato à liderança e atual presidente do Partido Social Democrata (PSD), Rui Rio, gesticula durante o discurso de vitória nas 2.ª volta das eleições diretas para a presidência do Partido, no Porto, 18 de janeiro de 2020. O candidato e presidente do PSD, Rui Rio, foi hoje reeleito com 53,02% dos votos, derrotando o ex-líder parlamentar Luís Montenegro, que teve 46,98%. JOSÉ COELHO/LUSA
O candidato e presidente do PSD, Rui Rio, foi reeleito com 53,02% dos votos, derrotando o ex-líder parlamentar Luís Montenegro, que teve 46,98%, na 2.ª volta das eleições directas para a presidência do Partido, no Porto, 18 de janeiro de 2020. FOTO: JOSÉ COELHO/LUSA

O candidato e presidente do PSD, Rui Rio, foi sábado à noite reeleito com 53,02% dos votos, derrotando o ex-líder parlamentar Luís Montenegro, que teve 46,98%, anunciou o conselho de jurisdição nacional do partido.

O anúncio foi feito pelo presidente do conselho de jurisdição, Nunes Liberato, na sede nacional dos sociais-democratas, em Lisboa, cerca das 23:20 (00:20, no Luxemburgo).

Esta eleição foi decidida numa segunda volta das directas no PSD, o que aconteceu pela primeira vez na história do partido.

O reeleito presidente social-democrata, Rui Rio, afirmou sábado que no congresso do partido vai apresentar uma “lista própria” ao Conselho Nacional, porque há dois anos a tentativa de “unidade” com o opositor, então Pedro Santana Lopes, “não correu bem”.

“Relativamente ao congresso [o 38.º, marcado para 07, 08 e 09 de Fevereiro, em Viana do Castelo], vou ceder a todos os que se zangaram comigo por ter feito unidade com Pedro Santana Lopes, que não correu bem. Desta vez, há uma lista própria e os congressistas vão votar”, disse, em resposta aos jornalistas na sala de um hotel do Porto onde fez o discurso de vitória nas eleições directas do partido.

Para Rio, o resultado de hoje é “inequivocamente claro” e significa que voltou “a ganhar as eleições para presidente do PSD”, para além de ser, do seu ponto de vista, “suficiente para a unidade” no partido.

“Se queria ter mais [percentagem de votos]? Queria ter, como é lógico. Mas isso não é politicamente relevante. Só faltava, após três meses [de campanha eleitoral para as directas], ainda ver se falta mais um voto aqui ou acolá”, avisou.

Rio observou ainda que “uma coisa” é o presidente do PSD “querer a unidade e dar passos nesse sentido” e “outra coisa é os outros quererem”.

“Aí não consigo fazer milagres”, notou.

Em 2018, após as directas que opuseram Rui Rio e Pedro Santana Lopes, levando o primeiro a vencer com 54% e o segundo a obter perto de 46%, os dois chegaram a acordo para listas de unidade aos órgãos nacionais do partido, algo que o presidente reeleito agora recusa.

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