
O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou “pesar muito profundo” pela morte do piloto do avião de combate a incêndios, após a queda da aeronave que pilotava no concelho de Foz Coa.
Marcelo Rebelo de Sousa, que falava à estação CNN Portugal, endereçou uma mensagem de solidariedade à família do piloto, realçando que este foi “vítima do seu serviço à comunidade” de “combate aos incêndios”.
Também o primeiro-ministro português, António Costa, lamentou a morte do piloto do avião anfíbio de combate a incêndios, após a queda da aeronave que pilotava se ter despenhado, em Castelo Melhor, no concelho de Foz Coa.
“Foi com grande consternação que tomei conhecimento do falecimento do piloto que operava uma aeronave que caiu esta tarde no combate ao incêndio em Torre de Moncorvo. Endereço as mais sentidas condolências à família e amigos”, pode ler-se, na publicação de António Costa na rede social Twitter.
Foi com grande consternação que tomei conhecimento do falecimento do piloto que operava uma aeronave que caiu esta tarde no combate ao incêndio em Torre de Moncorvo.
Endereço as mais sentidas condolências à família e amigos.— António Costa (@antoniocostapm) July 15, 2022
O ministro da Administração Interna lamentou igualmente a morte do comandante-piloto de um avião de combate a incêndios, solidarizando-se neste “momento trágico” com todos os que prestam “um serviço inestimável” na luta contra os fogos.
“Apresento as mais sentidas condolências à família do comandante-piloto que hoje faleceu na sequência de um acidente com um avião de combate a incêndios, enquanto operava no combate a um incêndio em Torre de Moncorvo, Bragança”, lê-se numa nota do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.
Classificando o momento como “trágico”, José Luís Carneiro endereça “uma palavra de solidariedade a todos aqueles que, de forma empenhada, profissional e generosa, prestam um serviço inestimável ao país no combate aos incêndios”, salientando que os seus pensamentos estão com todos os que integram “este esforço nacional”.
“Estendo este voto de profundo pesar aos amigos e colegas que integram o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais”, acrescenta o ministro da Administração Interna, agradecendo também às autoridades que cooperaram nas operações de resgate.
O piloto de um avião anfíbio de combate a incêndios morreu hoje após a queda da aeronave que pilotava, numa vinha da Quinta do Crasto, em Castelo Melhor, concelho de Foz Coa, distrito da Guarda.
“O óbito foi decretado no local pela equipa médica do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica. O corpo do piloto ficou carbonizado e o avião anfíbio completamente destruído”, disse à Lusa o presidente da Câmara de Foz Coa, João Paulo Sousa.
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Segundo uma nota da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), o alerta para o acidente foi dado às 19:55 e o “avião anfíbio médio FireBoss, do Centro de Meios Aéreos de Viseu, afecto ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais” estava a operar num incêndio em Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança.
No ‘briefing’ da Protecção Civil sobre a situação dos incêndios, pelas 20:30, o comandante nacional da ANEPC, André Fernandes, adiantou que foram enviados para o local um helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica, meios de busca e salvamento da Força Aérea, meios dos bombeiros dos distritos da Guarda e de Bragança, elementos da Polícia Marítima, além de um helicóptero de coordenação da Proteção Civil.
O gabinete de investigação de acidentes aéreos iniciou hoje (16) os trabalhos para apurar as causas do acidente, sexta-feira, com um avião de combate a incêndios, que vitimou o piloto, remetendo para segunda-feira a divulgação dos factos entretanto apurados.
Em comunicado, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) afirma que a equipa enviada para o local registou e analisou hoje, no local do acidente, o estado dos destroços da aeronave, os quais vão ser transportados para o hangar de investigação que possui no aeródromo de Viseu, para realizar “os trabalhos de perícias técnicas através de testes e ensaios”.
ND com Lusa
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