The defendant and former Prime Minister Jose Socrates (R) speak to journalists at his arrival at Campus de Justica to ear the reading of the instructional decision of the Operation Marques case, in Lisbon, Portugal, 09 April 2021. Operation Marques has 28 defendants - 19 people and 9 companies - including former Prime Minister Jose Socrates, banker Ricardo Salgado, businessman and friend of Socrates Carlos Santos Silva, and senior executives of Portugal Telecom, and is related to crimes of active and passive corruption, money laundering, document forgery, and tax fraud. ANTONIO COTRIM/LUSA

O juiz Ivo Rosa não encontrou ilegalidades praticadas pelo ex-primeiro-ministro José Sócrates no concurso da linha ferroviária de alta velocidade Poceirão/Caia (TGV) e o mesmo se aplica à sua alegada intervenção no caso Parque Escolar.

Ivo Rosa concluiu no despacho instrutório da Operação Marquês, cuja leitura é hoje realizada no Campus da Justiça, em Lisboa, que não ficou provado que Sócrates tivesse qualquer intervenção junto dos ministros das Obras Públicas e das Finanças, bem como junto do jurí do concurso, para adjudicação da empreeitada em causa.

Seis anos após ter sido detido no aeroporto de Lisboa, o ex-primeiro-ministro José Sócrates e os outros 27 arguidos da Operação Marquês sabem hoje se vão a julgamento e por que crimes serão pronunciados.

Além de Sócrates, no processo estão também outras figuras públicas, como o ex-presidente do BES Ricardo Salgado, o antigo ministro socialista e ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos Armando Vara, os ex-líderes da PT Zeinal Bava e Henrique Granadeiro, o empresário Helder Bataglia e Carlos Santos Silva, alegado testa-de-ferro do ex-primeiro-ministro e seu amigo de longa data.

No processo estão em causa 189 crimes económico-financeiros.

A fase de instrução começou em 28 de janeiro de 2019, sob a direção do juiz Ivo Rosa, do Tribunal Central de Instrução Criminal, cuja leitura da decisão é realizada hoje, no Campus da Justiça, em Lisboa, sendo esta passível de recurso, caso os arguidos não sejam pronunciados nos exatos termos da acusação.

FC/CC // HB

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