O advogado Jorge Pracana, representante do estudante acusado de planear um ataque terrorista na Faculdade de Ciências de Lisboa, à chegada para a leitura do acordão do processo em que o arguido João Carreira se encontra acusado de dois crimes de terrorismo, um dos quais na forma tentada, e outro de detenção de arma proibida, no Campus de Justiça, em Lisboa, 19 de dezembro de 2022. JOSÈ SENA GOULÃO/LUSA

O Tribunal Criminal de Lisboa condenou hoje o estudante acusado de planear um ataque terrorista à Faculdade de Ciências de Lisboa apenas por detenção de arma proibida a uma pena efectiva de dois anos e nove meses de prisão.

A pena de prisão, segundo o acórdão do tribunal, será cumprido por João Carreira, de 19 anos, em estabelecimento prisional para inimputáveis.

No acórdão, o colectivo de juízes presidido por Nuno Costa considerou não terem ficado preenchidos os requisitos dos crimes de terrorismo de que o arguido vinha acusado pelo Ministério Público (MP), nem o crime de treino para terrorismo que tinha sido pedido pela procuradora durante as alegações finais.

Desta forma, o arguido ficou absolvido dos dois crimes de terrorismo de que estava acusado pelo MP.

Nas alegações finais do julgamento, o Ministério Público tinha pedido ao colectivo de juízes que o jovem fosse condenado a uma pena não inferior a três anos e meio de prisão efectiva em estabelecimento prisional com acompanhamento psiquiátrico.

FC // ZO

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