Foto de arquivo de 29 de novembro de 2022 do presidente da Câmara Municipal de Espinho, Miguel Reis, que foi hoje detido pela Polícia Judiciária (PJ), no âmbito de uma investigação por diversos crimes económicos alegadamente cometidos no licenciamento de obras, 10 de janeiro de 2023. ESTELA SILVA/LUSA

O ex-presidente da Câmara Municipal de Espinho, Miguel Reis, um dos cinco detidos na terça-feira no âmbito da Operação Vórtex, ficou hoje em prisão preventiva, a medida de coação mais gravosa, revelou o seu advogado, Nuno Brandão.

Os cinco arguidos foram detidos na terça-feira por suspeitas de corrupção e de outros crimes económico-financeiros cometidos, alegadamente, “em projetos imobiliários e respetivo licenciamento, respeitantes a edifícios multifamiliares e unidades hoteleiras, envolvendo interesses urbanísticos de dezenas de milhões de euros, tramitados em benefício de determinados operadores económicos”, segundo a Polícia Judiciária (PJ).

Os arguidos foram presentes a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal do Porto (TIC), com o Ministério Público (MP) a promover, na sexta-feira, a aplicação da medida de coação de prisão preventiva a Miguel Reis e ao empresário José Pessegueiro.

Os outros três arguidos – o chefe da divisão do Urbanismo José Costa, um outro empresário e um arquitecto – foram libertados na sexta-feira, disse à agência Lusa fonte policial, acrescentando que estes arguidos poderiam ficar sujeitos a medidas de coação como a suspensão de funções – no caso do funcionário da autarquia – ou ao pagamento de uma caução.

PFT/SVF (JGS) // ROC

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