
“John e George”, de John Dolan
Tradução de Tiago Marques
Editorial Presença, 2015
Quem gosta de cães e convive diariamente com eles, sabe como é difícil encontrar melhores amigos. Este livro comovente (sem ser lamechas) é a história de John e da forma como a sua vida mudou quando conheceu George, e o adotou.
Desde a infância que John revela tendência para se meter em sarilhos, e é a história da sua vida que partilha connosco neste livro. Desde as primeiras vezes que faltou à escola para vagabundar, passando pelos pequenos furtos, o vício das drogas, até chegar à prisão como modo de vida (melhor do que viver na rua). John desiludiu a família, os irmãos deixaram de se dar com ele, os pais morreram sem nunca o verem recuperado.
Nada o motivava. Não gostava da escola, nunca teve uma carreira ou trabalho.
Perante este cenário, que acreditaria que um cão, chegado por acaso, e que nem o próprio sabe porque é que adota, mudaria a sua vida?
O cão George assume uma enorme importância na vida de John, que se preocupa em conseguir dinheiro para alimentar ambos diariamente, cuidar do animal para que não tenha frio, treiná-lo para facilitar a vida na rua.
George não passa despercebido e, quase por brincadeira, John começa a desenhá-lo. Quem passa gosta, dá moedas, pede desenhos e paga por eles. Desenhar foi a única coisa que John sempre gostou de fazer, e é na companhia de George que redescobre a sua vocação.
Leiam o livro e pesquisem sobre John e George online. Vale a pena conhecer estes dois amigos e o trabalho de John.
Sinopse
Esta é a incrível história de vida de John Dolan, um famoso artista de rua londrino que deve a sua felicidade à profunda amizade que o une a George, um Staffordshire bull terrier muito especial que o salvou de uma existência sem sentido e profundamente autodestrutiva.
Durante muitos anos, John conheceu um quotidiano duro e completamente desprovido de esperança, chegando mesmo a viver nas ruas como sem-abrigo, até ao dia em que lhe pediram para ficar com George. Este seria o ponto de viragem na sua vida.
John recuperou um talento há muito esquecido, o desenho, e é hoje um dos artistas de rua mais conceituados de Londres.

[Márcia Balsas nasceu em Coimbra, em 1977. Foi na infância, na Figueira da Foz, que se apaixonou pelos livros. Descobriu, com o tempo, que a leitura é a melhor das viagens e nunca sai de casa sem (pelo menos) um livro. Procura o silêncio. Esquece-se do relógio e do telemóvel sempre que pode. Um dia vai acordar numa casa feita de livros. Talvez amanhã.]
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