O psicólogo Miguel Silva escreve semanalmente no LUX24.

Uma doença crónica é considerada uma patologia que persiste por um longo período. As doenças crónicas incluem muitas doenças e condições importantes, como doenças cardíacas, cancro, diabetes e artrite. A forma de lidar da doença é importante quando se lida com doenças crónicas, pois, isso inclui garantir a adesão ao tratamento e manter a qualidade de vida (APA,2022).

Partindo deste pressuposto, a psicologia desempenha um papel fulcral no alívio da dor crónica quando são usadas intervenções psicológicas ao invés do uso exclusivo de tratamentos médicos tradicionais. Alguns exemplos de intervenções psicológicas são: terapia cognitivo- comportamental; terapia de aceitação e compromisso; atenção plena, entre ouros.

A componente prática dos psicólogos sobre o funcionamento do cérebro, o comportamento e a sua interação estão no centro do problema e da solução para a dor crónica (Jensen, 2014).

Vejamos, a título de exemplo, a patologia denominada como diabetes. Então, em que medida a psicologia pode contribuir no combate ao diabetes?

Em primeiro lugar, é importante compreender que pessoas e famílias afetadas pela doença da diabetes podem sentir uma complexa alternação de mudanças médicas, comportamentais e sociais nas quais a psicologia desempenha um papel integral.

Neste sentido, a diabetes é uma condição comum, crónica e dispendiosa do ponto de vista financeiro que atualmente afeta milhões de pessoas em todo o mundo, com números ainda maiores com alto risco de desenvolver a doença (Hunter, 2022).

Fatores comportamentais, psicológicos e sociais desempenham um papel importante no atraso ou prevenção do diabetes tipo 2, bem como nas competências de autorregulamento emocional e estratégias de confrontação necessárias para prevenir ou retardar complicações no diabetes tipo 1 e tipo 2.

Os indivíduos portadores desta doença tendem a dispensar de muitos gastos energéticos devido a todo um conjunto de esforços diários para gerir a própria doença, a fim de manter a sua saúde e o bem-estar. Relacionamentos com a família, amigos, parceiros românticos e prestadores de cuidados de saúde promovem um contexto importante para gestão da diabetes (Wiebe, 2016).

Os Psicólogos e as evidências psicológicas têm um papel importante a desempenhar na melhoria da prevenção e cuidados da diabetes. Inclusive, a gestão da diabetes requer um processo de tratamento complexo envolvendo múltiplos comportamentos de saúde, como tomar medicamentos orais e / ou autoinjectáveis, comer bem, permanecer fisicamente ativo e monitorar a glicose no sangue.

Um psicólogo pode ajudar!

 

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