A portuguesa Daniela Pinto, emigrante portuguesa na Suíça, iniciou uma freve de fome no passado dia 21 de janeiro de 2022 - FOTO DR

Uma cidadã portuguesa, residente na Suíça, está em greve de fome desde o passado dia 21 de janeiro, em frente à seguradora Suva, em Zurique, reclamando que lhe seja pago o seguro devido a um acidente de trabalho.

A notícia foi avançada pelo Jornal de Notícias (JN) que conta que Daniela Pinto, de 28 anos, sofreu um acidente em março de 2021 estava a “limpar uma escadaria” quando caiu, tendo-se magoado num ombro e perna.

Segundo o JN, os problemas “foram-se agravando” – tendo a emigrante portuguesa sido submetida a uma operação à coluna – e a portuguesa encetou tratamentos até que, em agosto, a empresa na qual tinha o seguro de trabalho, a Suva, notificou-a que não suportaria mais custos. Ou seja, a empresa só pagou as custas médicas relacionadas com o acidente de trabalho durante cinco meses.

O Jornal de Notícias conta que Daniel Pinto quando questionava a empresa sobre a situação, recebia cartas, nas quais lhe pediam “paciência e compreensão”, mas, sem rendimentos e sem uma decisão, decidiu avançar para uma greve de fome.

Após diálogo entre as partes não há entendimento pelo que a cidadã portuguesa continua em greve de fome e admite que se a decisão não se inverter, irá recorrer “para tribunal”.

Ao JN, a Suva adianta que a lei de protecção de dados “não permite fornecer informações sobre o caso concreto”, mas adianta que se a discordância se mantiver, a queixosa “poderá seguir para tribunal”.

O caso desta cidadã portuguesa já chegou às instâncias diplomáticas e, ao JN, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) garantiu que a situação “tem sido acompanhada de forma próxima pelo Consulado-Geral de Portugal em Zurique”.

Segundo o MNE, o Consulado local já “dirigiu uma missiva ao Fundo Nacional de Seguro de Acidentes da Suíça a solicitar que fosse transmitida uma resposta à cidadã nacional” e o Cônsul-Geral de Portugal em Zurique já terá reuniu com “o grupo intitulado “Vidas Destroçadas”, que esta cidadã nacional integra e que denunciou o caso.

ND com JN

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