A US military aircraft with US House Speaker Nancy Pelosi on board prepares to land at Sungshan Airport in Taipei on August 2, 2022. - Pelosi landed in Taiwan on August 2 evening, defying days of increasingly stark warnings from China that have sent tensions between the world's two superpowers soaring. (Photo by Sam Yeh / AFP)
EM ACTUALIZAÇÃO

A líder do Congresso norte-americano aterrou cerca das 16:43 (*hora luxemburguesa) em Taiwan, apesar de a China ter ameaçado com “consequências desastrosas” caso se confirmasse a visita de Nancy Pelosi àquele território.

“Caças Su-35 chineses começaram a cruzar o estreito de Taiwan”, que separa a China continental da ilha reivindicada por Pequim, assim que o avião de Pelosi começou a descer para aterrar, segundo anunciou a televisão estatal chinesa CGTN.

Já hoje de manhã, a agência de notícias de Taiwan CNA informou que um navio contratorpedeiro, várias fragatas e navios de telecomunicações da Marinha de Guerra chinesa estavam a caminho da ilha de Lanyu, no sudeste de Taiwan.

A US military aircraft with US House Speaker Nancy Pelosi on board prepares to land at Sungshan Airport in Taipei on August 2, 2022. – Pelosi landed in Taiwan on August 2 evening, defying days of increasingly stark warnings from China that have sent tensions between the world’s two superpowers soaring. (Photo by Sam Yeh / AFP)

Também os Estados Unidos mobilizaram porta-aviões próximos do estreito de Taiwan e estão em estado de alerta.

Entretanto, sirenes de defesa foram accionadas na região de Fujian, na China, momentos após a entrada de avião de Pelosi no espaço aéreo de Taiwan, registado às 16:11* pelo ‘site’ especializado em trajectos de aviões Flightradar24.

Voo SPAR19 que transportou Nancy Pelosi a Taiwan, em 02 de agosto de 2022 – FOTO © Flightradar24

O avião com Nancy Pelosi aterrou em Taiwan cerca das 16:43 (*hora luxemburguesa).

A imprensa norte-americana avançou, na semana passada, a possibilidade de a viagem à Ásia de Pelosi passar por Taiwan, sendo que tanto representantes militares como civis chineses alertaram para as possíveis consequências da visita da responsável norte-americana.

A China reivindica soberania sobre a ilha e considera Taiwan uma província rebelde desde que os nacionalistas do Kuomintang se retiraram para lá, em 1949, depois de perder a guerra civil contra os comunistas.

Taiwan, com quem o país norte-americano não mantém relações oficiais, é uma das principais fontes de conflito entre a China e os EUA, principalmente porque Washington é o principal fornecedor de armas de Taiwan e seria o seu maior aliado militar em caso de conflito com o gigante asiático.

ND com Lusa

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