[ARQUIVO] Former US President Donald Trump raises his fist while walking to a vehicle outside of Trump Tower in New York City on August 10, 2022. - (Photo by STRINGER / AFP)

O gabinete do novo procurador de Manhattan vai voltar a investigar o papel do ex-Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, num pagamento secreto a uma actriz pornográfica, durante a campanha presidencial de 2016.

Na época, o Ministério Público investigou o pagamento secreto, em dinheiro, que a candidatura eleitoral de Trump fez à atriz pornográfica Stormy Daniels, para impedi-la de tornar pública uma alegada relação sexual com o então candidato presidencial, o que violaria a lei do estado de Nova Iorque.

Sob o comando do novo procurador de Manhattan, Alvin L. Bragg, o Ministério Público volta ao foco original da investigação, não sendo ainda conhecido se haverá novas acusações contra Trump, que acaba de anunciar uma nova candidatura presidencial, em 2024.

Se o procurador acusar Trump sem nenhuma nova prova, corre o risco de ver o caso arquivado por um juiz ou um tribunal de recurso.

De acordo com o jornal The New York Times, para sustentar a investigação, o procurador pode tentar uma outra estratégia, que até agora não funcionou: pressionar Allen Weisselberg – diretor financeiro da campanha de Trump em 2016 e a única pessoa acusada neste caso – a cooperar.

A empresa familiar de Trump, a Trump Organization, foi a julgamento em 31 de outubro, em Nova Iorque, acusada de envolvimento em evasão fiscal e, na semana passada, Weisselberg – que se declarou culpado – testemunhou e defendeu a tese de que agiu sozinho e sem o conhecimento da família Trump.

O ex-Presidente enfrenta ainda eventuais acusações criminais por parte do Departamento de Justiça dos EUA por posse ilegal de documentos classificados que foram encontrados na sua casa em Mar-a-Lago, Florida, bem como seu papel no ataque ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021 e ainda interferência nos resultados das eleições de 2020 no estado da Geórgia.

Donald Trump também está envolvido em vários processos civis em Nova Iorque, incluindo uma acção civil movida pela procuradora-geral de Nova Iorque, a democrata Letitia James, que o acusa, e a três dos seus filhos, de manipular fraudulentamente o valor dos ativos da empresa familiar.

Trump ainda pode ir a julgamento, no próximo ano, por um novo processo de difamação movido pela jornalista e escritora E. Jean Carroll, que acusa o ex-Presidente de violação, em 1995.

RJP // PDF

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