Supporters of Brazilian former President Jair Bolsonaro attack a vehicle of the Military Police during clashes outside Planalto Presidential Palace in Brasilia on January 8, 2023. - Hundreds of supporters of Brazil's far-right ex-president Jair Bolsonaro broke through police barricades and stormed into Congress, the presidential palace and the Supreme Court Sunday, in a dramatic protest against President Luiz Inacio Lula da Silva's inauguration last week. (Photo by Sergio Lima / AFP)

O Ministério Público pediu ao Tribunal de Contas do Brasil o bloqueio de bens do ex-presidente Jair Bolsonaro na sequência do ataque aos três poderes por parte dos seus apoiantes mais radicais.

O procurador-geral adjunto do Ministério Público perante o Tribunal de Contas, Lucas Rocha, pediu também que a sanção fosse estendida ao governador suspenso de Brasília, Ibaneis Rocha, e ao seu antigo secretário de segurança, Anderson Torres, um leal aliado e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro.

Lucas Rocha justificou a sua exigência “devido ao processo de prestação de contas e ao vandalismo ocorrido” na capital brasileira a 08 de janeiro, “que causou inúmeros danos à tesouraria federal“.

No domingo, milhares de manifestantes radicais invadiram e causaram graves danos às sedes do parlamento, da presidência e do Supremo Tribunal durante quatro horas, até serem dispersos pelas forças de segurança.

Cerca de 1.500 pessoas foram detidas entre domingo e segunda-feira, embora hoje a Polícia Federal tenha comunicado que libertou “idosos doentes crónicos” e “adultos responsáveis por menores”, sem especificar o número exato.

A acrescentar, logo no domingo, o Supremo Tribunal retirou o governador de Brasília, Ibaneis Rocha, do seu cargo durante 90 dias pela sua alegada “omissão” em neutralizar os ataques dos radicais que geraram o caos no coração da democracia brasileira.

MIM // PJA

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