

O Luxemburgo assinalou esta segunda-feira (16) o 75° aniversário da Batalha das Ardenas, que garantiu o fim da II Guerra Mundial.
No Luxemburgo, a efeméride foi assinalada em Wiltz, a cidade do país mais afectada pela batalha, numa cerimónia com a presença do Grão-Duque herdeiro Guillaume e do Presidente do Parlamento, Fernand Etgen.
Para além das cerimónias militares, junto ao monumento “Schumanns Eck”, o programa incluiu visitas às exposições ‘Faire passer le flambeau’, ‘Wiltz, Cité Martyre’ e ‘Neue Wege der Gedenk- und Erinnerungsarbeit’, no Liceu do Norte.

Já o Grão-Duque Henri esteve presente na cerimónia federal de comemoração do 75° aniversário do início da Batalha das Ardenas, junto ao Memorial de “Mardasson”, em Bastogne, na Bélgica.

Já durante a tarde, as cerimónias decorreram no Luxemburgo, junto ao cemitério americano em Hamm, na presença dos Reis da Bélgica e do Grão-Duque Henri do Luxemburgo.
A Batalha das Ardenas (também conhecida como Ofensiva das Ardenas ou Batalha do Bulge), decorreu entre 16 de dezembro de 1944 e 25 de janeiro de 1945, foi a grande contraofensiva alemã no oeste, lançada no fim da Segunda Guerra Mundial na floresta das Ardenas na Valónia, Bélgica, e também chegou a França e ao Luxemburgo.
Os reforços Aliados, incluindo o poderoso 3º Exército do General norte-americano George Patton e, com a melhoria das condições climáticas, a esmagadora superioridade aérea, permitiu que as forças alemãs e suas linhas de suprimentos fossem massacradas em especial pela Força Aérea Aliada, o que selou o fracasso do ataque alemão.

À beira da derrota, as tropas mais experientes do Exército Alemão foram deixadas sem suprimentos e com equipamentos insuficientes enquanto os sobreviventes recuavam de volta para a Linha Siegfried.
Já os americanos, com um exército de 500 mil a 840 mil soldados, sofreram de 70 a 89 mil baixas, incluindo 19 mil homens mortos, fazendo da Batalha das Ardenas a mais sangrenta para os americanos na Segunda Guerra Mundial.
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