
O primeiro-ministro luxemburguês, Xavier Bettel, mostrou-se hoje (03) “horrorizado” com o assassinato de civis em Busha, na região de Kiev, onde muitos corpos foram descobertos após a retirada do exército russo.
“Estou horrorizado com o assassinato de civis inocentes em #Bucha e em outros lugares na Ucrânia durante a ocupação russa. Apelo a uma investigação independente sobre todas as atrocidades cometidas contra civis na Ucrânia, a fim de levar os responsáveis à justiça”, escreveu Xavier Bettel, numa mensagem publicada na sua conta oficial na rede social Twitter.
O primeiro-ministro do Luxemburgo junta-se assim ao coro de indignação provocada pelas imagens de cidade ucraniana de Busha, onde muito corpos, inclusivamente de crianças, foram encontrados em valas comuns após a retirada das forças russas.
I am horrified by the murder of innocent civilians in #Bucha and other places in Ukraine during Russian occupation. I am calling for an independent investigation into all atrocities against civilians in Ukraine, in order to bring those responsible to justice. XB
— Xavier Bettel (@Xavier_Bettel) April 3, 2022
A UCRÂNIA ACUSOU MESMO A RÚSSIA DE “GENOCÍDIO”, ALEGANDO TER ENCONTRADO OS CORPOS DE 410 CIVIS NA REGIÃO DE KIEV RECENTEMENTE RECAPTURADA DAS FORÇAS DE MOSCOVO.
Na cidade de Busha, a noroeste de Kiev, cerca de 300 pessoas foram enterradas em valas comuns, segundo autoridades ucranianas.
Em Busha, cidade localizada a cerca de 30 quilómetros de Kiev, recentemente recuperada pelas forças ucranianas, centenas de cadáveres foram encontrados nas ruas e enterrados em valas comuns, mas a Rússia negou hoje que as suas tropas tenham matado civis nesta cidade e assegurou que todas as fotografias e vídeos publicados pelo governo ucraniano são “uma provocação”.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.325 civis, incluindo 120 crianças, e feriu 2.017, entre os quais 168 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4,1 milhões de refugiados em países vizinhos e cerca de 6,5 milhões de deslocados internos.
A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
ND com Lusa
Por favor fale connosco via email para geral@lux24.lu.
